Política

Fachin: “A agressão às urnas eletrônicas é um ataque ao voto dos mais pobres”

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Na quinta-feira (28), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, defendeu o processo eleitoral brasileiro e questionou as críticas feitas ao sistema de votação do país.

A declaração foi feita durante reunião do Conselho Pleno da Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília.

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Segundo Fachin, “ataques não trazem ganhos civilizatórios e em nada contribuem para a solução dos verdadeiros problemas coletivos”.

“A quem interessa o ataque às urnas eletrônicas, à Justiça Eleitoral e à democracia? Impende indagar. A agressão às urnas eletrônicas é um ataque ao voto dos mais pobres. O negacionismo tem endereço certo”, disse Fachin.

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O também ministro do STF ponderou que a introdução das urnas eletrônicas contribuiu para a redução dos votos inválidos nas eleições.

Segundo ele, em 2000, essa estatística caiu de 41% para 7,6%, ou seja, houve um recuo de 82%. De acordo com Fachin, os aparelhos são totalmente seguros.

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“A Justiça Eleitoral, ao longo de quase um século, tem assegurado, com desempenho sobressalente, a integridade de mecânicas elementares para o processamento pacífico dos dissensos coletivos, contribuindo para a manutenção da paz constitucional. O processo eletrônico de votação ostenta dezenas de camadas de segurança e resulta testado, por especialistas externos, de forma recorrente e exaustiva”, afirmou o ministro.

Ainda segundo Fachin, deve-ser acabar com a propagação de notícias falsas contra o sistema eleitoral.

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“É hora de recusar o abismo ideológico e as baixezas externas, elevar a racionalidade e abolir a temporada das falácias e do dogmatismo. É tempo de restabelecer uma forma de comunicação política que cumpra o seu papel utilitário, que é legítimo, mas que não enterre a sociedade em um conflito permanente, tampouco a democracia num processo de erosão, alavancado, indevidamente, pela indústria high-tech das mentiras”.

O ministro ainda afirmou que o TSE prepara eleições pacíficas e frisou que o resultado da votação terá de ser respeitado.

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“Paz e segurança nas eleições propugnamos. A Justiça Eleitoral está preparada para as eleições gerais de 2022. Realizaremos eleições, e os eleitos serão diplomados”, comentou.

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