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Nesta quinta-feira (24), o presidente interino do PP, Cláudio Cajado, disse ao site O Antagonista que o partido pedirá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para não ser responsável por pagar a multa de R$ 23 milhões imposta ao PL e sua coligação nas eleições deste ano.
A multa foi imposta pelo presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, por conta da ação do partido querendo anular os votos de urnas antigas.
“O Partido Progressista vai apresentar recurso pq nos não autorizamos a ação”, escreveu Cajado ao site.
“O presidente Valdemar [Costa Neto, do PL] entrou em nome da Coligação, mas não tivemos nenhuma participação nesse processo”, completou.
O PP alega que sequer chegou a ser intimado e citado no processo – por isso, não poderia ser penalizado.
“Hoje os advogados do Partido Progressistas entram com recurso para excluir-nos dessa multa”, continuou Cajado.
O PP também irá alegar que a coligação está desfeita desde o final da eleição e que “o resultado foi admitido pelos presidentes dos partidos”.
Em último caso, o PP espera que o valor da causa (orçado em R$ 1,1 bilhão) seja “inestimável” – o que poderia diminuir o valor da causa de R$ 22 milhões para o máximo de 10 salários mínimos.
O Republicanos, outro partido que integrou a chapa “Pelo Bem do Brasil” de Jair Bolsonaro, ainda não se pronunciou.