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Nesta quarta-feira (30), o Supremo Tribunal Federal (STF) volta a julgar em plenário a chamada revisão da vida toda. O processo questiona se os aposentados terão ou não direito de considerar todas as contribuições que fizeram à Previdência Social no cálculo do seu benefício do INSS, e não apenas as realizadas após julho de 1994.
O impacto dessa revisão do INSS foi estimado em R$ 46,4 bilhões, em um período de 2015 a 2029, segundo previsão do governo federal.
O processo estava marcado para a quarta-feira passada, mas foi adiado no STF.
A ação começou a ser julgada no plenário virtual da Corte e, em março, os 11 ministros do Supremo haviam apresentado seus votos, com placar de 6 a favor da revisão e 5 contra.
Um pedido feito pelo ministro Kassio Nunes Marques interrompeu o processo. Mas os ministros podem mudar seus votos até a decisão final.
O marco temporal de julho de 94 foi definido em 1999. Até então, o cálculo do benefício considerava a média das contribuições dos últimos três anos.
Depois, foi aprovada lei que determinou que a média seria feita com salários da vida toda, mas a partir de julho de 94 — momento de estabilização do real.