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Na manhã desta segunda-feira (02), o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tomou posse como ministro da Fazenda do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A cerimônia do ex-ministro da Educação (MEC) aconteceu no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
O novo ministro usou a expressão “arrumar a casa” para falar de reconstrução após quatro anos da gestão Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.
“A expressão ‘arrumar a casa’ tornou-se uma metáfora comum nos discursos dos que iniciam um novo governo, uma nova administração”, disse no discurso.
“Estamos mais próximos da necessidade de reconstruir uma casa do que simplesmente arrumá-la”, completou.
Haddad ainda chamou a política econômica do Governo Bolsonaro de “golpes duros” e classificou de irresponsável os rumos do ministério ao longo dos últimos quatro anos.
“Os atos na política econômica do país em 2022 foram dos golpes mais duros que eles desferiram contra o povo brasileiro. Não apenas contrariaram o bom senso e a recomendação de técnicos da Economia: foram deliberadamente irresponsáveis”, afirmou.
Haddad acusou o Governo Bolsonaro de “eleitoreiro”, um referência à PEC da Gastança, que liberou R$ 41,25 bilhões em 2022 para incrementar o então Auxílio Brasil – que voltará a ser Bolsa Família.
“Com objetivo exclusivamente eleitoreiro, acabaram com filtros de seleção de beneficiários dos programas de transferência de renda, comprometendo a austeridade desses programas. Recentemente, aliás, confessaram o ato, nos pedindo a retirada de dois milhões e meio de pessoas que eles incluíram indevidamente no cadastro do Bolsa Família”, afirmou.