Nesta sexta-feira (24), dia que completa um ano da invasão da Rússia na Ucrânia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a negociação envolvendo a comunidade internacional para cessar o conflito.
“No momento em que a humanidade, com tantos desafios, precisa de paz, completa-se um ano da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. É urgente que um grupo de países, não envolvidos no conflito, assuma a responsabilidade de encaminhar uma negociação para restabelecer a paz”, disse o petista em rede social.
A guarra já deixou milhares de mortos, número expressivo de refugiados em países da União Europeia e cidades sob escombros.
A mensagem de Lula acontece um dia depois da Rússia admitir que estuda proposta de Lula para paz no conflito. Declaração foi divulgada pela agência de notícias estatal do Kremlin.
“Tomamos conhecimento das declarações do presidente do Brasil sobre o tema de uma possível mediação, a fim de encontrar caminhos políticos para evitar a escalada na Ucrânia e corrigir erros de cálculo no campo da segurança internacional com base no multilateralismo e considerando os interesses de todos os atores. Estamos examinando as iniciativas, principalmente do ponto de vista da política equilibrada do Brasil e, claro, levando em consideração a situação ‘no terreno’”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhail Galuzin.
No final de janeiro, Lula disse que a Rússia estava errada por ter invadido a Ucrânia. Entretanto, em seguida, reforçou que Kiev também tem responsabilidade na guerra.