Na quarta-feira (08), a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive um pedido de investigação feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra Lula e Gleisi Hoffmann.
O ex-presidente apontou que houve crime contra sua honra por ter sido chamado por Lula de “genocida”, “praticante de canibalismo”, além de ser associado ao assassinato da vereadora Marielle Franco.
Em relação a Gleisi, a presidente do PT fez uma postagem responsabilizando Bolsonaro pelo assassinato de Benedito Cardoso dos Santos por um apoiador do ex-presidente em Mato Grosso.
De acordo com a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, como as declarações feitas em meio às eleições, elas têm conotação política e não têm potencial para justificar a abertura de uma investigação.
Em novembro de 2022, após o pleito, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres pediu que a PF abrir um inquérito para investigar os petistas.
A notícia-crime foi enviada ao STF porque a PF avaliou que, como deputada federal, Gleisi tem foro privilegiado.
Por isso, caberia ao STF avaliar se os fatos têm relação com o mandato parlamentar – o que levaria um eventual inquérito ao STF.