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Nesta segunda-feira (20), o ministro da Fazenda do Governo Lula, Fernando Haddad (PT), afirmou que foi “muito boa” a recepção do arcabouço fiscal pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
“Nós expusemos as linhas gerais do arcabouço que vai ser anunciado pelo Presidente da República, acho que a recepção tanto dos líderes quanto dos presidentes [da Câmara e do Congresso] foi muito boa, assim como foi dos ministros na sexta-feira, que conheceram o arcabouço na reunião com o presidente, nós estamos confiantes que nós estamos indo pra fase final”, afirmou Haddad após se reunir com Pacheco.
Antes, no horário do almoço, o ministro havia se encontrado com Lira para apresentar o novo arcabouço fiscal.
Haddad apresentou pela manhã a proposta ao líder do governo na Câmara, José Guimarães, e ao líder do governo no Senado, Jacques Wagner.
De acordo com o ministro da Fazenda, faltam apenas “detalhes” para a proposta ser apresentada ao público.
“São detalhes pontuais que estou esperando”, afirmou Fernando Haddad.
Segundo ele, um desses detalhes seria uma “conta sobre vinculações constitucionais que nós estamos fazendo também pra ter segurança sobre os parâmetros”.
O outro é o governo decidir se apresenta junto com o arcabouço fiscal a reforma na lei das parcerias público-privadas, de acordo com Haddad.
“Tem uma dúvida se lança junto ou não, sobre as PPPs, pra mim é indiferente se lança junto ou não, pode ser uma solenidade, pode ser duas”, disse o ministro.
O petista disse também que vai tentar falar nesta segunda ainda com Lula sobre o retorno que está tendo do arcabouço: “Vou ver se eu falo hoje com o presidente para dar um retorno para ele do que ouvi”.
Na semana passada, Haddad apresentou a proposta do novo arcabouço fiscal ao Lula e ao ministro da Casa Civil, Rui Costa.
O petista pediu que Haddad apresentasse a proposta também a parlamentares e economistas.