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Em um editorial divulgado nesta segunda-feira (10), o jornal O Estado de S. Paulo criticou Luiz Inácio Lula da Silva e os 100 primeiros dias do seu terceiro mandato como presidente da República.
No texto, Lula é acusado de promover retrocessos na economia ao desfazer medidas de antecessores.
De acordo como jornal, o novo governo petista tem “sinais de decrepitude precoce”.
“O governo dá ares de envelhecimento acelerado quando parece mais preocupado em criar fatos que lhe garantam vantagens eleitorais, como se estivéssemos às portas da eleição presidencial de 2026, e não em tomar as decisões duras e impopulares que qualquer governo responsável toma quando ainda está embalado pela legitimidade das urnas — ainda mais diante da perspectiva de enfrentar um Congresso crescentemente hostil, em que a base governista aparenta ser frágil e pouco confiável”, observou o Estadão.
O jornal também afirma em outro trecho que o Governo Lula poderia ser “efetivamente melhor, se a disposição de construir fosse tão grande quanto a de desmontar o que foi feito no passado recente”.
“Os petistas, a começar por Lula, parecem convictos de que tudo o que foi realizado depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff deve ser desfeito por ser fruto de um tal ‘golpe’”, disse o jornal Estadão.
De acordo com o editorial, “movido por vingança”, Lula apoiou o desmonte do Marco do Saneamento; avançou contra a Lei das Estatais; parou a reforma do ensino médio.