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O empresário George Washington de Oliveira Sousa compareceu na CPI do 8 de Janeiro para prestar depoimento sobre seu envolvimento na tentativa de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, pelo qual foi condenado. No entanto, ao chegar à CPI, o empresário decidiu invocar seu direito constitucional ao silêncio e se recusou a responder às perguntas dos parlamentares.
Antes de seu comparecimento, George Washington havia entrado com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), que foi protocolado na noite de quarta-feira (21). O pedido foi distribuído ao ministro Luiz Fux, mas até o momento desta escrita, o STF ainda não havia tomado decisão a respeito.
Apesar de ter ficado calado na maior parte da sessão, em determinado momento, Sousa negou ser terrorista e de ter participação na tentativa de explosão de uma bomba. O empresário disse que seria uma “loucura, uma insanidade” dele “colocar algo que explodisse um caminhão tanque”.
“Eu sou casado há 33 anos, tenho dois filhos, um dos filhos requer cuidados especiais e há 37 anos da minha vida, eu trabalho em empresa de caminhão tanque de petróleo, de garagem, de transporte de combustível naval. Então, desses 37 anos eu me afastei muito pouco desse ramo de combustíveis, de inflamáveis. Seria uma loucura, uma insanidade da minha cabeça colocar algo que explodisse um caminhão tanque. Eu acabaria com toda a minha vida”, disse George Washington de Oliveira Sousa.
Sousa foi condenado pela Justiça do Distrito Federal por tentar instalar uma bomba em um caminhão dentro do Aeroporto de Brasília. Ele foi sentenciado a mais de 9 anos de prisão.