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Em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, o sargento Luis Marcos dos Reis, que fez parte da equipe de ajudantes de ordem de Bolsonaro, definiu nesta quinta-feira (24) como “erro pessoal” a decisão de ter ido à Esplanada dos Ministérios durante as manifestações.
Porém, de acordo com ele, a situação já estava controlada pelas forças de segurança no momento em que chegou à Praça dos Três Poderes e apenas tirou fotos da movimentação.
Reis está preso há 114 dias por suposto envolvimento em fraudes com cartões de vacinação de Bolsonaro e familiares.
Em sua fala inicial na CPMI, Reis avisou que não iria comentar as acusações de alteração de dados em cartões de vacinação.
Sobre a participação no 8 de Janeiro, o sargento disse que estava arrependido de ter ido à Esplanada e alegou que permaneceu no local por cerca de 40 minutos. O militar, no entanto, negou a defesa de “atos golpistas”.
Reis também foi questionado pela relatora da CPMI sobre movimentações financeiras em sua conta que ultrapassam R$ 3 milhões entre fevereiro de 2022 e janeiro deste ano.
O sargento explicou que depósitos e retiradas se referem a recursos recebidos quando ele foi para a reserva e à participação em consórcios, entre outras negociações.
Reis afirmou ainda que intermediou a venda de um carro para o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, no valor de R$ 70 mil.