O livro “Janonismo cultural” narra, em primeira pessoa, a atuação de Janones na campanha presidencial do ano passado.
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No livro, o deputado federal admitiu que inventou a história do celular de Bebianno para desestabilizar Bolsonaro emocionalmente.
“Apesar de jamais ter chegado perto desse mítico aparelho, insinuei que havia tido acesso a ele. Só para atormentá-los mais um pouco”, declarou Janones no livro.
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“Horas antes de o debate começar, publiquei uma foto minha segurando alguns papéis. A legenda dizia: ‘Tá tudo na mão do Pai, agora é com ele. Seja o que Deus quiser!’ O que Jair Bolsonaro temia? Que eu tivesse entregado documentos sobre Gustavo Bebianno para Lula às vésperas do último debate. Até eu me impressionava com minha capacidade de mexer com eles”, disse o deputado federal.
“Jair Bolsonaro chegou a pedir que a Justiça determinasse a exclusão de todas as minhas redes sociais, uma vez que minha atuação na campanha estava causando efeitos psicológicos negativos nele. Para ficar comovido assim, o celular de Gustavo Bebianno só podia ter conteúdos altamente comprometedores. Não sei se isso ajudou em alguma coisa, mas fato é que Lula foi muito bem naquele debate. A vitória estava consolidada”, afirmou Janones.
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