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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que o partido não deve apoiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026. O político também disse que trabalha para ter o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à sua candidatura.
Caiado disse que o União Brasil é um partido de visão conservadora e que caminha ao lado do governo nos projetos de interesse do país. No entanto, ele acredita que o partido não deve apoiar Lula em 2026.
“E me refiro tanto ao que faço no governo de Goiás, quanto ao que fiz no Congresso, enquanto parlamentar. Também me coloco à disposição para disputar a Presidência por me orgulhar dos índices de educação, saúde e geração de empregos obtidos. Temos uma ação completa que me credencia”, disse Caiado.
O governador também comentou sobre as investigações que miram Bolsonaro e seus aliados. Ele disse que não vai discutir as decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes, mas que se as operações realmente não tiverem resultados práticos, será difícil para Bolsonaro explicar.
“Trabalharei, sim, para ter o apoio dele à minha candidatura. Acho que nenhum martelo está batido, ainda estamos em um processo de avaliar gestões e os cenários possíveis até 2026. Eu não posso transferir para ele a responsabilidade da minha pré-campanha. Eu preciso é fazer por onde merecer este apoio”, disse o governadort.
Sobre segurança pública, Caiado disse que é preciso entender os motivos da falta de segurança em cada região ou Estado. Ele também defendeu a implantação de câmeras em bandidos, em vez de policiais.
“Eu colocaria câmeras em bandidos, isso sim. Queria monitorar quem sai de presídios usando tornozeleiras. O Estado tem um gasto exorbitante para controlar o crime. Não vejo motivos para monitorar o policial. Para mim, a câmera não protege o policial de nada. Isso é uma tese de quem não quer realmente fazer a segurança pública no Brasil”, disse Caiado.
Por fim, Caiado criticou a atuação do governo com relação ao MST. Ele disse que o governo federal é omisso em relação a esse movimento e que não é admissível que um cidadão que fala em nome do MST possa decidir qual é a fazenda que será invadida.