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“Se cada um cumprir com a sua função e não permitir que haja possibilidade de os mosquitos ficarem tirando férias no seu quintal, a gente vai ter muito mais condições de combater chikungunya, dengue e tantas outras arboviroses que existem neste país”, disse o petista no evento.
“Todo verão somos intimados pelo crescimento da dengue e de outras doenças. Dessa vez, com a questão climática evoluindo para que o planeta fique mais aquecido, resolvemos antecipar o lançamento da campanha para que a gente tenha tempo. Não apenas do ministério, as questões científicas e a estrutura do SUS, precisamos antes preparar a sociedade, porque os mosquitos estão na casa de cada um de nós”, afirmou o presidente.
No evento, Lula pediu que cada cidadão brasileiro cuide de sua residência para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Se cada um cumprir com a sua função e não permitir que haja possibilidade de os mosquitos ficarem tirando férias no seu quintal, a gente vai ter muito mais condições de combater chikungunya, dengue e tantas outras arboviroses que existem neste país”, afirmou.
“O Ministério da Saúde está se preparando, e a gente quer ver se a gente consegue antecipar e, se Deus ajudar, a gente quer ter o verão com menos dengue na história desse país”, completou o presidente.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que foram notificados neste ano 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, um aumento três vezes maior em relação a 2023. Para o próximo ano, estudos indicam que a situação não será tão grave, mas a necessidade de mobilização permanece. A ministra enfatizou que é fundamental agir agora para enfrentar a doença.
O objetivo do plano é reduzir o número de casos e óbitos, já que a dengue é uma doença conhecida e suas mortes podem ser evitadas. Nísia Trindade destacou que as metas específicas incluem preparar a população para o enfrentamento da doença, desenvolver e implementar novas tecnologias e aprimorar a rede de atenção à saúde.
Ela também identificou as regiões com maior risco de novos casos de dengue, apontando a Região Sul devido ao histórico limitado de contato com o vírus, e a Região Sudeste, em razão da circulação do vírus do sorotipo 3.