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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) durante uma viagem ao México nesta terça-feira (1º). Ele lamentou a inação da entidade diante dos ataques de Israel a outros países no Oriente Médio, afirmando: “Sinceramente, é inexplicável que o Conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel sente numa mesa para conversar, em vez de só saber matar.”
Até o momento, cerca de 3.000 brasileiros residentes no Líbano já solicitaram assistência para deixar o país em meio à escalada da violência na região, segundo informações do governo brasileiro. A estimativa do Itamaraty é de que aproximadamente 20 mil brasileiros vivam no Líbano. No ano passado, o governo brasileiro conduziu uma operação de retirada em grande escala de cidadãos na Faixa de Gaza, após o início do conflito em 7 de outubro.
A situação se agravou com o Irã iniciando ataques a mísseis contra Israel, lançando cerca de 100 mísseis em duas ondas, com uma diferença de dez minutos entre os ataques. Essa nova fase de hostilidades se intensificou, colocando a guerra em um contexto regional mais amplo.
Recentemente, Lula propôs a realização de uma conferência para revisar o estatuto e a composição da ONU durante um encontro do G20 em Nova York. Ele sugere que essa conferência funcione como uma espécie de constituinte, com base no artigo 109 da Carta da ONU, de 1945. Para que a convenção seja aprovada, é necessário o apoio de dois terços dos 193 países-membros e nove votos do Conselho de Segurança da ONU, sem a aplicação do poder de veto dos cinco membros permanentes.
Desde o ano passado, Lula tem criticado a nova fase da guerra envolvendo as Forças de Defesa de Israel, que atuam contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza e, mais recentemente, contra o grupo extremista Hezbollah, no Líbano.