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Na eleição municipal mais acirrada da história de São Paulo, o empresário Pablo Marçal (PRTB) ficou a apenas 56.880 votos do segundo colocado, uma diferença de menos de 1%. Essa é a menor distância registrada para a entrada no segundo turno.
Em comparação, Marcio França, em 2020, e Celso Russomanno, em 2012, que também ficaram na 3ª posição em disputas apertadas, tiveram uma desvantagem bem maior, de 352 mil e 452 mil votos, respectivamente.
Em 2020, Marcio França somou 728.441 votos no 1º turno, o equivalente a 13,64% dos votos, e ficou 352 mil votos atrás de Guilherme Boulos, que disputou o 2º turno com Bruno Covas. Ambos, França e Boulos, obtiveram menos votos na ocasião do que Marçal alcançou neste domingo.
A diferença entre Pablo Marçal e o próprio Bruno Covas, no primeiro turno de 2020, foi de apenas 25 mil votos.
Em 2012, Fernando Haddad, do PT, terminou o primeiro turno em segundo lugar com 1,7 milhão de votos, representando 28,98% do total. Celso Russomanno ficou em terceiro, com 1,3 milhão de votos e 21,6%.
Até então, essa eleição era considerada a mais equilibrada, com José Serra liderando por apenas 1,7 pontos percentuais sobre Haddad.
A diferença que deixou Marçal fora do segundo turno em 2024, de 56 mil votos, é muito menor do que nas eleições históricas de São Paulo, onde a distância entre o segundo e terceiro colocados sempre superou 100 mil votos. Antes da redemocratização, vale lembrar, não havia segundo turno nas eleições.
Em 2016, a diferença entre o segundo e terceiro colocados, Haddad e Russomanno, foi de 177 mil votos e três pontos percentuais. Porém, naquela eleição, o segundo colocado não chegou ao segundo turno, já que João Dória venceu com 53% dos votos no primeiro turno.