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“O que justifica o inquérito para apurar o ataque terrorista é justamente o cunho político desse ato. Já concluímos a varredura por parte da PF no local onde houve a explosão”, disse o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, ao site g1.
Na madrugada desta quinta-feira (14), as forças de segurança, incluindo a Polícia Federal e a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), realizaram uma varredura na região da Praça dos Três Poderes, buscando possíveis artefatos explosivos adicionais após duas explosões em sequência.
Segundo investigações preliminares, o responsável pelo atentado, identificado como Francisco Wanderley Luiz, morreu após detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Luiz havia alugado uma casa em Ceilândia, a cerca de 30 km do local das explosões, onde foram encontrados mais materiais explosivos.
As explosões ocorreram em um intervalo de 20 segundos. A primeira atingiu um carro estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados. Em seguida, Luiz tentou acessar o STF, exibindo explosivos presos ao corpo para um vigilante. Ele deitou-se no chão e acionou um explosivo na nuca, segundo relatos de testemunhas.
Equipes de bombeiros e especialistas em explosivos foram mobilizadas, e a área foi isolada para uma varredura. Até o momento, o corpo de Luiz permanece no local.
Como medida de segurança, o funcionamento do STF e da Câmara dos Deputados foi suspenso até o meio-dia, enquanto o Senado cancelou o expediente. A Presidência da República ainda não confirmou a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).