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O chefe da divisão da Polícia Federal (PF) responsável por combater crimes cibernéticos, delegado Cléo Mazzotti, afirmou nesta terça-feira (14) que o aplicativo de mensagens Telegram continua sem colaborar com o combate às “fake news” nas eleições de 2022.
“A PF ainda está tentando conversar com o escritório [do Telegram no Brasil] para alinhavar caminhos, ver qual a melhor forma de encaminhar e ter os pedidos atendidos. O fato é que, até o momento, não estamos tendo respostas efetivas ao que foi solicitado”, afirmou Mazzotti, de acordo com a Folha de S. Paulo.
O delegado da PF se refere à representação do Telegram no Brasil, prometida em março pelo fundador do aplicativo, Pavel Durov, em resposta a uma decisão de Alexandre de Moraes.
Naquele mês, o ministro do STF determinou o bloqueio do aplicativo em todo o país. Dias depois, após a promessa de Durov, Moraes recuou e revogou a decisão.