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Nesta quinta-feira (6), o Conselho Federal de Medicina (CFM) confirmou que não mudará a postura em relação ao uso da cloroquina no Brasil.
“O CFM tem acompanhado inúmeros estudos sobre o tema conduzidos ao redor do mundo. Contudo, até o momento, entende que não há evidências fortes o suficiente, ou seja, reconhecidas por sua alta evidência científica, justificando a mudança do Parecer 04/2020, onde delega ao médico e ao paciente, em comum acordo e baseados em suas prerrogativas constitucionais, a decisão sobre qual o tratamento a ser realizado”, afirma o conselho à revista Veja.
A reação ocorreu após o depoimento do ex-ministro da Saúde Nelson Teich à CPI da Covid, ontem, no qual criticou o CFM pala não reprovação do uso do medicamento. “Acho uma postura inadequada, porque pode estimular o uso de um remédio que a gente não tem comprovação, em condições em que o paciente pode estar mais exposto a não ter os cuidados necessários para o uso do medicamento. Então eu sou contrário”, disse o ex-ministro.
“O CFM respeita a opinião do ex-ministro e terá, em momento a ser definido, a oportunidade de apresentar esclarecimentos sobre o tema”, afirma a instituição.