Nesta terça-feira (17), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que já recebeu notificações de 32 países sobre casos de internação de crianças com complicações hepáticas sem causa definida.

Segundo a médica Philippa Easterbrook, cientista sênior no departamento de HIV e hepatite da OMS, 12 nações investigam mais de cinco casos localmente, a maioria delas localizadas na Europa.

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Até 75% das crianças afetadas têm menos de 5 anos; 26 precisaram ter o fígado transplantado e seis morreram.

No Brasil, a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, monitora 44 casos em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.

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“Casos de hepatite em crianças sempre ocorreram, mas eram raros. Agora estamos trabalhando com pesquisas em vários países para estabelecer se há algum ponto em comum em todos esses relatórios”, disse Philippa Easterbrook durante coletiva de imprensa da OMS.

A principal suspeita da OMS é uma infecção prévia pelo coronavírus seguida de uma virose provocada pelo adenovírus.

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“A principal hipótese está associada ao adenovírus e à infecção da Covid-19. Estamos avaliando se a infecção prévia da Covid-19 pode ter persistido no trato digestivo dessas crianças ou se a virose pode ter sido o gatilho para a hepatite”, contou.

“Sabemos que a infecção pelo coronavírus pode levar à hepatite em adultos, mas precisamos investigar essa relação em crianças”, continuou a médica.

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