Saúde

Butantan pede registro de sua vacina contra chikungunya no Brasil

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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O Instituto Butantan encaminhou à Anvisa o pedido de registro da 1ª vacina do mundo contra a chikungunya na terça-feira (12). A vacina foi criada pelo centro de pesquisas em parceria com a farmacêutica francesa Valneva.

Os resultados dos ensaios clínicos mostraram que o imunizante de dose única foi capaz de estimular a produção de anticorpos em 98,9% dos voluntários.

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A vacina é feita usando como plataforma um vírus da chikungunya enfraquecido e vinha sendo desenvolvido desde 2020.

Era esperado que a vacina do Butantan fosse submetida à aprovação no Brasil apenas no 1º semestre de 2024, depois dos resultados da fase 3 de testes em adolescentes, mas as informações prévias do imunizante já eram promissoras.

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Até setembro de 2023, foram notificados cerca de 143 mil casos de chikungunya no Brasil, sendo que 82 deles resultaram em mortes.

De acordo com o Butantan, o estudo foi feito em 750 voluntários adolescentes de 12 a 17 anos que residem em áreas endêmicas da doença, que incluem as cidades de São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Belo Horizonte (MG).

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Entre os jovens vacinados, 98,8% apresentaram anticorpos após a aplicação do imunizante.

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