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São Paulo deu início à vacinação contra a gripe nesta segunda-feira (25), em uma ação antecipada em resposta a um aumento de 50% no número de casos nos primeiros meses deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023. Com 21 mortes registradas pela doença desde janeiro, a campanha foi acelerada para coincidir com o início do outono e está programada para continuar até o dia 5 de maio. Tradicionalmente, a vacinação contra a gripe começava em abril ou maio.
Cerca de 2 milhões de doses foram distribuídas aos 645 municípios do estado por meio do Ministério da Saúde. O público-alvo inicial inclui pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas, indígenas e presidiários. Posteriormente, serão vacinados caminhoneiros, população em situação de rua, pessoas com deficiência permanente, doentes crônicos e imunossuprimidos. Por fim, funcionários públicos, como agentes de saúde, policiais, professores, motoristas e cobradores, portuários e agentes penitenciários, também estão entre os grupos prioritários.
A meta para esta campanha é superar o índice de cobertura vacinal dos grupos prioritários, que foi de 53% em 2023.
Vacinação na capital paulista
Na cidade de São Paulo, a vacinação começou a ser aplicada no público-alvo na sexta-feira (22). No sábado (23), ocorreu o “Dia D” de vacinação nas 471 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que estiveram abertas das 8h às 17h. A lista de UBSs disponíveis pode ser conferida no site da Secretaria de Saúde.
A partir de 1º de abril, a campanha se estenderá também às pessoas com maior exposição à doença, conforme lista do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A estimativa populacional para a campanha de 2024 é de 4,5 milhões de pessoas, com a meta de vacinar 90% do público-alvo. Em 2023, mais de 4 milhões de doses de vacina contra influenza foram aplicadas, alcançando uma cobertura de 52,19% entre os grupos prioritários.
