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Nove estados brasileiros estão testemunhando uma tendência consolidada de declínio nos casos de dengue: Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal.
Por outro lado, outros 13 estados estão mantendo uma estabilidade nos números: Rondônia, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo.
Entretanto, Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe continuam enfrentando um aumento nos registros da doença. Esses dados foram divulgados nesta terça-feira (9) pelo Ministério da Saúde.
O Brasil registrou, desde o início do ano, 2.965.988 casos prováveis de dengue, incluindo 28.395 casos graves com sinais de alarme. O número de mortes confirmadas por dengue em todo o país desde o início do ano é de 1.117, com mais 1.806 óbitos em investigação.
Apesar das tendências positivas, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, enfatiza a importância de manter as medidas de prevenção e de estar alerta aos sintomas da doença.
“Ainda temos um caminho pela frente que precisa ser percorrido com atenção, pois há pessoas que podem adoecer, desenvolver casos graves e até falecer. São vidas que podemos salvar”, afirmou a secretária em entrevista coletiva. Ethel também observou que outras doenças transmitidas por mosquitos, como chikungunya e febre do oropouche, estão apresentando estabilidade ou declínio.
A queda no número de casos de dengue também está refletida na diminuição da procura por atendimento nas unidades de saúde. Ilda Angélica, presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias, destaca que várias localidades estão testemunhando essa redução, levando alguns municípios a desativar serviços adicionais de atendimento.
No entanto, ainda não é possível determinar se a previsão inicial do Ministério da Saúde de que o número de casos pode atingir 4,2 milhões em 2024 será confirmada. A secretária Ethel ressalta que isso depende de fatores como chuvas e temperatura, que afetam a reprodução do mosquito transmissor.
O Ministério da Saúde orienta os familiares e profissionais de saúde a estarem atentos aos sintomas de alerta da dengue e a procurar imediatamente uma unidade de saúde em caso de sinais ou sintomas. Além disso, é importante evitar a automedicação, pois alguns medicamentos podem agravar o quadro da doença.
Ethel Maciel destacou os esforços para reduzir o número de óbitos por dengue, ressaltando a importância do diagnóstico e tratamento precoces.
Quanto às vacinas contra a dengue, as doses próximas do vencimento foram redistribuídas para outros municípios pelo Ministério da Saúde, sem que tenha havido alertas sobre problemas nesse processo. Até o momento, 708.647 das 1.235.119 doses distribuídas foram aplicadas, o que representa 57,37% do total.