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Segundo o levantamento da ImpulsoGov, cerca de 39% dos indígenas nascidos entre janeiro de 2018 e 31 de maio de 2023 não realizaram o mínimo de seis consultas recomendadas pelo Ministério da Saúde para acompanhamento pré-natal, com base nos dados do SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos), mantido pelo Ministério da Saúde.
Em comparação, a proporção de bebês indígenas com menos de seis consultas foi menor do que a de bebês pardos (19,37%), pretos (18,77%), amarelos (14,32%) e brancos (10,33%) nascidos no mesmo período.
Durante os últimos cinco anos, ocorreram 14,7 milhões de nascimentos no Brasil, dos quais 2,4 milhões (16,3%) não receberam o mínimo necessário de atendimento pré-natal. Adicionalmente, o estudo identificou que 90 mil bebês nasceram sem nenhuma consulta durante a gestação. O estado com a menor assistência pré-natal foi o Amapá, seguido de Roraima e do Amazonas.