A startup BrainBridge, especializada em neurociência e engenharia biomédica, divulgou nesta semana que, em 8 anos, será viável realizar transferências de cabeça de pacientes saudáveis para corpos de doadores em estado de morte cerebral, por meio de um sistema seguro. A informação foi divulgada pelo tabloide britânico Daily Star.
Esse procedimento inovador, que incorpora tecnologia de robótica avançada e inteligência artificial de ponta, surge como uma esperança para aqueles que enfrentam doenças incuráveis, como estágios avançados de câncer, assim como para pacientes com condições neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.
A BrainBridge afirma que seu sistema é capaz de preservar a consciência, memórias e habilidades cognitivas do paciente. Além disso, a tecnologia também poderia ser aplicada em transplantes de rosto e couro cabeludo.
De acordo com a startup, todo o procedimento é guiado por imagens moleculares em tempo real e algoritmos de inteligência artificial, garantindo uma reconexão precisa da medula espinhal, nervos e veias sanguíneas.
Adicionalmente, o processo inclui um abrangente cronograma de cuidados pós-operatórios, visando promover a recuperação e evitar a rejeição do transplante.