O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou neste domingo (21) que três casos suspeitos de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul foram oficialmente descartados. Os resultados negativos para o vírus foram confirmados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, que realizou os testes no sábado (20).
As amostras suspeitas foram coletadas em três propriedades na sexta-feira (19), situadas na zona de proteção estabelecida para a doença no estado. A coleta e análise foram realizadas em parceria com as equipes de vigilância e defesa sanitária animal do Rio Grande do Sul e do ministério.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, informou que, graças à colaboração da Casa Civil, do Ministério da Defesa e da Força Aérea Brasileira (FAB), as amostras foram transportadas rapidamente para o laboratório em São Paulo, onde foram submetidas a testes RT-PCR. Fávaro destacou que os resultados negativos “descartam a possibilidade de novas ocorrências de foco neste momento.”
A confirmação de que os resultados foram negativos é considerada um avanço significativo no controle da doença de Newcastle no estado. Recentemente, o Brasil havia suspendido as exportações de frango e derivados para 42 países e para a União Europeia após a confirmação de um caso em uma granja comercial em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul.
Fávaro expressou otimismo quanto ao retorno das exportações, afirmando: “Tenho certeza que com a agilidade de nossas equipes vamos voltar à normalidade das nossas exportações muito em breve.”
O ministério também anunciou a instalação de barreiras sanitárias na região do Vale do Taquari para controlar a movimentação de aves e prevenir a propagação da doença. As investigações epidemiológicas continuam tanto na zona de vigilância de proteção quanto em todo o Rio Grande do Sul.
Em nota, o ministério assegurou à população que o consumo de carne de frango e ovos, inclusive da região afetada, é seguro. Os produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial permanecem sem contraindicações.
