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Um caso alarmante de infecção por vermes parasitas foi registrado em Rundu, uma cidade densamente povoada no Nordeste da Namíbia. Um menino de sete anos apresentou linhas elevadas e coceira no calcanhar esquerdo após brincar descalço na areia da praia com amigos.
Os médicos, ao examiná-lo, descobriram que as marcas eram, na verdade, os contornos de larvas de ancilostomídeos que haviam penetrado sua pele. A infecção ocorreu após o menino pisar em fezes de cães ou gatos infectados, que continham larvas.
Segundo um estudo de caso publicado na revista Scientific Research, e divulgado pelo Daily Mail , o menino relatou que as linhas em seu pé se tornaram mais pronunciadas à medida que ele coçava. Ao investigar sua residência, os médicos identificaram que ele havia brincado em áreas onde animais se aliviavam, facilitando a contaminação.
Os especialistas diagnosticaram o menino com larva migrans cutânea, uma condição comum em regiões tropicais com infraestrutura e saneamento precários. Os vermes adultos vivem nos intestinos de cães e gatos, e suas fezes podem conter ovos que, ao entrarem em contato com a pele humana, permitem que as larvas se enterrem.
O tratamento foi iniciado com comprimidos de Albendazol e um medicamento para coceira. Após uma semana, a coceira havia desaparecido, e em seis semanas, as marcas dos vermes também sumiram.
Os médicos alertam que, embora a condição possa se resolver sem tratamento, a coceira intensa pode levar a feridas que se tornam infectadas, aumentando o risco de complicações sérias, como danos aos rins e infecções secundárias.
A infecção por ancilostomídeos, embora considerada erradicada em algumas regiões dos Estados Unidos nas décadas de 1950 a 1980, ainda persiste em áreas rurais do sul do país devido a sistemas de esgoto deficientes.
Os especialistas ressaltam a importância de desverminar os animais de estimação e usar calçados ao caminhar sobre areia ou solo, como medidas preventivas para evitar infecções semelhantes, especialmente em áreas de alta vulnerabilidade.