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Uma mulher que passou por um novo tratamento para se livrar das cicatrizes de acne afirmou que o procedimento a deixou com queimaduras de segundo grau em todo o rosto. Melia Nielsen, de Grimsby, Lincolnshire, realizou o procedimento de microneedling, que custa cerca de R$462 (aproximadamente £75), em julho, conforme relatou o tabloide britânico Daily Mail.
No entanto, a jovem de 24 anos, que trabalha em finanças, foi forçada a correr para o hospital quando a “totalidade” de sua bochecha esquerda inchou e ficou “horrivelmente roxa”. Médicos confirmaram que se tratava de uma queimadura química, e Melia teve que suportar meses de “dor” e agora ficou com uma “grande cicatriz”.
Ela decidiu falar sobre sua experiência para alertar outras pessoas a “pesquisarem bem, realizarem consultas e escolherem seus tratamentos de pele com sabedoria” para evitar passar pelo mesmo. Melia compartilhou fotos horríveis documentando sua experiência nas redes sociais e alegou que as queimaduras foram resultado de “métodos incorretos por parte da profissional”, que supostamente havia completado apenas um curso de treinamento de dois dias.
Melia disse: “Eu queria me sentir confiante sem maquiagem. Agora estou em uma posição ainda pior, porque tenho uma grande cicatriz no rosto ao invés de apenas algumas espinhas.” Ela começou o tratamento com peelings químicos para clarear a acne e, depois, decidiu seguir com o microneedling para ajudar a eliminar as cicatrizes.
Ela explicou que já havia feito uma sessão anteriormente e que “estava perfeitamente bem”. Mas na segunda consulta, o procedimento “desgastou” sua pele. “Enquanto ela fazia, ela passava repetidamente sobre a mesma área a ponto de desgastar as primeiras camadas da minha pele, ficando essencialmente com a pele crua”, contou Melia.
Ela lembrou que, durante o procedimento, a profissional perguntou se ela estava bem e que o tratamento estava “ardendo”. “Depois, havia uma pequena área no meio que não estava vermelha, mas branca. Ela apenas me disse para ficar de olho e não usar nada forte”, acrescentou.
Quando Melia chegou em casa, começou a enviar mensagens para a profissional com fotos da pele queimada, mas afirma que suas mensagens foram ignoradas. No dia seguinte, ela informou que iria ao hospital, e a profissional respondeu imediatamente. Mensagens trocadas parecem mostrar a profissional culpando Melia pela queimadura e questionando se ela havia mudado algum produto em casa.
Os médicos do hospital informaram a Melia que ela havia sofrido uma queimadura química. “Quando cheguei ao hospital, já havia parado de vazar, mas estava molhada ao toque. Estava muito, muito inchada. Praticamente toda a bochecha até perto do olho estava afetada”, disse ela.
Ela recebeu um creme à base de água para tratar a queimadura e foi instruída a aplicá-lo a cada hora durante dez dias. Melia frequentava a clínica desde novembro de 2023 e admitiu estar “chateada” pela falta de “responsabilidade” da profissional em relação à sua lesão. “O que mais me chateou foi que eu estava indo a ela há sete ou oito meses e já a conhecia bem”, contou Melia.
Contudo, Melia afirma que as queimaduras não foram causadas por nenhum produto que ela usou, ressaltando que todos os produtos que utilizou foram recomendados pela profissional. Ela agora se arrepende de ter feito o procedimento de R$462, pois “não precisava realmente” e acredita que a cicatriz “nunca vai desaparecer completamente”, dificultando a aplicação de maquiagem.
Melia afirmou: “Isso me fez perceber que, na verdade, eu não precisava disso, e vi em primeira mão como as coisas podem dar errado. Eu nunca gostaria de correr esse risco novamente. Sofri de acne hormonal e queria chegar a um ponto em que minha pele estivesse clara e eu não precisasse ficar colocando maquiagem para tentar cobrir. Queria me sentir confiante sem maquiagem.”
“Foi doloroso. Fiquei semanas com dor. Estava coçando, inchada, foi horrível. Mesmo agora, se eu passar o dedo sobre a área, a textura é completamente diferente do resto do meu rosto. Nunca vai desaparecer completamente. A garota que fez isso comigo fez apenas dois dias de treinamento e foi autorizada a usar ferramentas de needling e produtos químicos nos rostos das pessoas. Eu só quero que as pessoas procurem alguém que tenha um pouco mais de experiência ou que faça consultas mais detalhadas para evitar que algo assim aconteça.”