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Fuminho, “número 2” do PCC, é transferido para a mesma prisão que Marcola

(Divulgação)

Na última semana, Gilberto Aparecido dos Santos, também conhecido como Fuminho e apontado como o “número 2” do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi transferido do Presídio Federal de Mossoró (RN) para a Penitenciária Federal de Brasília (DF). Este movimento levou Fuminho, condenado que passou 21 anos foragido da Justiça antes de ser preso em abril de 2020, a cumprir pena no mesmo local onde está Marcos Williams Herbas Camanho, o Marcola, líder máximo do PCC, considerada a maior facção criminosa do Brasil.

Fuminho estava na Penitenciária Federal de Mossoró havia cerca de seis meses e foi removido para o presídio de Brasília na semana passada, reunindo-se a Marcola e a outros líderes da organização criminosa encarcerados na mesma unidade prisional. Fontes do SPF (Sistema Penitenciário Federal) indicam que tais transferências são estratégicas, visando evitar articulações entre detentos e prevenir possíveis ações de resgate, atentados e assassinatos de agentes públicos.

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No mês passado, o governo federal já havia transferido Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e Reginaldo do Nascimento, o Jatobá, da Penitenciária de Mossoró para Brasília. Condenado em outubro de 2022 a 26 anos de prisão por tráfico de drogas, formação de quadrilha, posse e comercialização de armas, Fuminho também já passou pela Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.

Fuminho, atualmente respondendo a processo no Ceará pela acusação de envolvimento nos assassinatos de Gegê do Mangue e Paca em 2018, ficou foragido por 21 anos. Considerado um dos maiores narcotraficantes do Brasil, foi capturado em Maputo, capital de Moçambique, na África, em abril de 2020. O MP-SP o aponta como homem de confiança de Marcola.

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Em 2018, enquanto ainda era procurado, Fuminho foi acusado pelo MP-SP de coordenar um plano para resgatar Marcola e outros chefes do PCC recolhidos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, na região oeste de São Paulo. Além de Marcola e Fuminho, a Penitenciária Federal de Brasília abriga outros líderes do PCC, como Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, Barbará e Wanderson Nilton Paula Lima, o Andinho.

Ércio Quaresma, advogado de Gilberto Aparecido dos Santos, argumenta que não há fundamentos para manter seu cliente em presídio federal e tem travado batalhas judiciais para conseguir seu retorno ao sistema prisional de São Paulo. Segundo o defensor, apesar das alegações das autoridades de que Fuminho é uma das principais lideranças do PCC, não existem provas que o vinculem à facção.

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