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Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o governo Jair Bolsonaro (PL), foi reprovado na prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no último mês de novembro. Ele está preso na sede da Polícia Federal em Brasília desde agosto do ano passado, acusado de usar a máquina pública para interferir nas eleições, com a realização de blitze que dificultaram o deslocamento de eleitores.
Embora tenha sido aprovado na parte de múltipla escolha, Vasques não obteve sucesso na segunda etapa do exame, que consiste na prova discursiva. Sua prisão em agosto do ano passado foi resultado de investigações da Polícia Federal sobre o uso indevido da máquina pública para influenciar as eleições, através da realização de blitz que prejudicaram o deslocamento dos eleitores.
Moraes, ao ordenar a prisão de Vasques, destacou a gravidade das acusações, apontando que sua conduta revelava o uso ilegal da máquina pública para interferir no processo eleitoral, direcionando recursos para dificultar o trânsito de eleitores. Segundo as investigações, Vasques teria emitido ordens impróprias aos seus subordinados, com o intuito de obstruir o livre trânsito de eleitores nas áreas onde o então candidato Luís Inácio Lula da Silva havia obtido maior votação no primeiro turno.