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Morreu na manhã desta sexta-feira (4), aos 88 anos, o ator Emiliano Queiroz, um nome querido e reconhecido pelo público brasileiro. O artista, que fez parte do elenco da primeira novela da TV Globo, “Ilusões perdidas” (1965), é lembrado por personagens icônicos como Dirceu Borboleta, de “O Bem-Amado” (1973), e Juca Cipó, de “Irmãos Coragem” (1970). O ator estava programado para voltar aos palcos em janeiro com o espetáculo “A Vida Não é Justa”. Emiliano estava internado há dez dias na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, devido a problemas cardíacos. A causa da morte foi uma parada cardíaca.
De acordo com Eduardo Barata, produtor teatral e amigo do ator, Emiliano havia colocado três stents no coração antes de sofrer a parada. “Ontem, o ator recebeu alta e foi para casa. Às 4h30 acordou, tomou banho. Ele foi para o quarto e começou a passar mal por volta das 6h da manhã. A ambulância chegou e o levou para a emergência do hospital, onde teve uma parada cardíaca. Foi entubado e reanimado, mas às 10 horas, faleceu,” diz a nota.
Emiliano Queiroz era casado há 51 anos com Maria Letícia, uma advogada e atriz de 77 anos. Juntos, criaram 14 filhos, e o artista deixa ainda oito netos e três bisnetos. Os detalhes sobre o local e o horário do velório e da cremação ainda não foram definidos.
Natural de Aracati, no Ceará, Emiliano se estabeleceu no Rio de Janeiro na década de 60 e se tornou um nome constante nas produções da TV Globo, participando de novelas marcantes como “Senhora do Destino” (2004) e “Éramos Seis” (2020). Recentemente, ele também foi visto em “Alma Gêmea” (2005), que está sendo reprisada no programa “Vale a Pena Ver de Novo”.