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A Operação Verão foi estabelecida na Baixada Santista em dezembro de 2023, mas, em 3 de janeiro, após a morte do PM da Rota Wesley Cosmo, reforçou o policiamento na região. Desde então, a ação resultou na morte de 39 pessoas apontadas como suspeitas, de acordo com relatos dos policiais e da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).
O pedido do MP-SP pela suspensão da operação foi apresentado em 22 de fevereiro à 1ª Vara da Fazenda Pública de Santos.
A juíza Fernanda Peres considerou que os enfrentamentos armados nas comunidades são recorrentes desde o início da operação e, portanto, decidiu interferir em prol da segurança dos moradores, atores e autoridades envolvidas nas oficinas deste sábado e domingo (3).
“Considerando a Operação Verão em curso na Baixada Santista, com notícias jornalísticas de recorrentes enfrentamentos armados nas comunidades, periferias e morros da região, oficie-se ao 6º BPMI (Comando de Policiamento do Interior 6), informando que, durante os dias 2 e 3 de março de 2024, serão realizadas Oficinas no território da Vila dos Criadores, com os moradores, no âmbito dos trabalhos da Câmara Judicial, instaurada por este Juízo”, afirmou, conforme relatado pela TV Tribuna, emissora local.
O Comando da PM na região informou à Justiça que o policiamento será mantido “em dimensões e com o emprego de protocolos adequados à situação apresentada” para garantir a segurança dos participantes do evento e de toda a população.
Em nota, a prefeitura explicou que apresentará propostas para urbanização do local em atendimento a uma determinação judicial.
A Vila dos Criadores é uma das regiões onde a PM atua durante a Operação Verão na Baixada Santista. No dia 3 de fevereiro, três suspeitos morreram após, segundo a SSP, trocarem tiros com a corporação.
Apesar das versões apresentadas nos boletins de ocorrência, moradores alegam que as operações policiais nas comunidades são munidas de violência, inclusive com civis.