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Nicolás Maduro, ditador venezuelano, avança em seu plano para estender seu mandato por mais seis anos, através de eleições altamente controladas. Após proibir María Corina Machado e anular 14 partidos políticos, incluindo alguns opositores, Maduro busca restringir as opções de candidatos que possam desafiá-lo nas urnas.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo, permitiu apenas 34 partidos políticos a participar das eleições presidenciais em 28 de julho de 2024. A maioria dessas organizações tem ligações com o regime de Maduro, deixando apenas dois partidos verdadeiramente opositores habilitados.
Entre os partidos autorizados a apresentar candidatos, estão 11 grupos que foram intervencionados pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), controlado pelo chavismo. Essas intervenções se tornaram sistemáticas em 2020, visando enfraquecer as forças opositoras antes das eleições parlamentares.
Recentemente, o Partido Comunista de Venezuela (PCV) foi a última vítima das intervenções judiciais, destacando a crescente repressão contra qualquer dissidência política.
Dos 34 partidos habilitados pelo CNE, apenas um faz parte da principal coalizão opositora, a Plataforma Unitária Democrática. A Mesa de Unidade Democrática (MUD), historicamente representante da oposição, também está sob ameaça, com políticos chavistas buscando sua anulação judicialmente.
A intensificação do controle político e a supressão da oposição levantam preocupações sobre a legitimidade e a transparência das próximas eleições presidenciais na Venezuela. A comunidade internacional observa de perto os desenvolvimentos, enquanto a população venezuelana enfrenta um futuro incerto sob o regime de Maduro.