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A União Europeia afirmou nesta sexta-feira que o veto da Rússia no Conselho de Segurança da ONU a uma resolução para ampliar o mandato de um painel de especialistas que supervisiona as sanções contra a Coreia do Norte é uma tentativa de “ocultar” a transferência de armamento entre Moscou e Pyongyang.
“UE considera que o veto da Federação Russa é uma tentativa de ocultar as transferências ilegais de armas entre Coreia do Norte e Rússia no contexto da guerra ilegal de agressão desta última contra Ucrânia”, indicaram em um comunicado conjunto os Estados membros.
Em total, treze membros do Conselho de Segurança da ONU votaram a favor da extensão do mandato do painel de especialistas até 30 de abril de 2025, enquanto a Rússia exerceu seu poder de veto e a China se absteve.
O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse em coletiva de imprensa que a decisão foi “imprudente”, já que “socava as importantes sanções impostas” contra a Coreia do Norte em resposta a seus múltiplos testes nucleares e lançamentos de mísseis.
Por sua vez, a Rússia afirmou nesta sexta-feira que as sanções da ONU contra a Coreia do Norte representam um obstáculo para promover o diálogo e a paz na península e que essas medidas não melhoraram a segurança regional.
Desde 2006, o Conselho de Segurança das Nações Unidas impôs várias rodadas de sanções, cada vez mais rigorosas, contra a Coreia do Norte em resposta ao programa nuclear que o país está desenvolvendo.
O Kremlin defendeu nesta sexta-feira sua decisão de bloquear a renovação do comitê de vigilância da aplicação das sanções através de seu veto. “Esta posição está mais alinhada com nossos interesses”, indicou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à imprensa.
Esta semana, o chefe de espionagem da Rússia, Sergei Naryshkin, visitou Pyongyang para discutir cooperação em segurança, segundo a agência estatal de notícias da Coreia do Norte, a KCNA. Ambos os países, aliados históricos, têm fortalecido laços recentemente, em decorrência da invasão russa à Ucrânia.
(Com informações da AFP e EuropaPress)