A inclusão das vacinas de Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação foi anunciada pelo Ministério da Saúde durante o lançamento da nova Caderneta da Criança, ocorrido nesta sexta-feira (5).
Segundo o calendário, recomenda-se um esquema de três doses da vacina contra a Covid-19, a serem administradas aos 6, 7 e 9 meses de idade. No entanto, caso não seja possível seguir esse cronograma até os 9 meses, a vacinação poderá ser realizada até os 4 anos, 11 meses e 29 dias, respeitando os intervalos mínimos recomendados entre as doses.
A Caderneta da Criança destina-se a crianças de até 9 anos e abrange o registro do histórico de vacinação, bem como orientações sobre desenvolvimento físico e mental, educação, direitos e prevenção de violências. Após quatro anos de interrupção, a versão física do documento voltou a ser impressa e distribuída.
O Ministério da Saúde distribuiu um total de 6,4 milhões de exemplares da Caderneta da Criança para todas as regiões do Brasil, enviando-os às secretarias estaduais e municipais de saúde, bem como aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. Além da versão física, o documento está disponível em formato digital.
Houve um cuidado na distribuição do material para contemplar possíveis eventualidades, como enchentes, deslizamentos ou perdas, garantindo que os responsáveis por crianças afetadas possam solicitar um novo exemplar em unidades de saúde ou nas secretarias de saúde locais.
O Calendário de Vacinação Infantil, presente na Caderneta da Criança, lista as vacinas recomendadas em diferentes idades, incluindo aquelas contra doenças como tuberculose, hepatite B, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, meningite, influenza, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela e HPV. As recomendações específicas para grupos especiais, como vítimas de abuso sexual ou pessoas com papilomatose respiratória recorrente, são mencionadas com suas respectivas orientações sobre dosagem e intervalo entre as doses, sempre sob prescrição médica.
