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Rosana Martinelli (PL-MT), ex-prefeita de Sinop, no Mato Grosso, tomou posse como senadora nesta quarta-feira (12). Ela está sendo investigada por suspeita de participação nos atos do dia 8 de janeiro, quando manifestantes supostamente invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
O processo no Supremo Tribunal Federal (STF) é sigiloso, e Martinelli continua como investigada. Ela é a segunda suplente do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que se licenciou por 120 dias para tratamento de saúde.
Durante discurso no plenário, Rosana Martinelli mencionou que teve as contas bloqueadas e está com o passaporte retido.
A senadora recebeu apoio de parlamentares de diferentes partidos, incluindo oposição ao governo Lula (PT). O presidente do PL, partido de Martinelli, Valdemar Costa Neto, esteve presente na cerimônia de posse.
Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), destacou que a senadora assumiu o mandato no momento em que o parlamento discute “a anistia” para os investigados pelos atos de 8 de janeiro. Um projeto de Hamilton Mourão (Republicanos-RS) sobre esse tema está em tramitação no Senado.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é contra a anistia, já afirmou que o 8 de janeiro “jamais deve ser esquecido” e defende a punição dos envolvidos.