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O Benefício de Prestação Continuada (BPC) tem registrado um crescimento exponencial nos últimos anos. Os gastos com o programa, destinado a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, saltaram 37% entre junho de 2022 e junho de 2024, ultrapassando a marca de R$ 100 bilhões. A alta é impulsionada por diversos fatores, como o envelhecimento da população, o aumento no número de diagnósticos de deficiência e a judicialização do benefício.
Segundo o portal Uol, para conter o crescimento das despesas, o governo federal anunciou um pente-fino no cadastro dos beneficiários. A revisão, que será realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tem como objetivo identificar possíveis fraudes e garantir que o benefício seja destinado apenas aos que realmente precisam.
A equipe econômica do ministro Fernando Haddad justifica a medida pela necessidade de alinhar os gastos sociais com os princípios dos programas. No entanto, especialistas alertam que a revisão do BPC é mais complexa do que a do Auxílio Brasil, devido à natureza das avaliações e à menor incidência de fraudes evidentes.
“Foram examinadas linha por linha no orçamento, para alinhar com os princípios dos programas sociais que foram criados”, afirmou o ministro da Economia, Fernando Haddad, ao anunciar os cortes de gastos.