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Nesta quinta-feira (28), a Comissão de Anistia negou um pedido de Dilma Rousseff (PT) para uma indenização de R$ 10,7 mil mensais. Dilma afirma que foi presa e torturada pelo regime militar (1964-1985).
Todos os integrantes da comissão votaram contra o pedido da ex-presidente.
A defesa da petista acionou a comissão de Anistia para que fossem reconhecidas indenização e contagem de tempo para efeitos de aposentadoria do período em que foi presa, em 1970, até a promulgação da lei da anistia, 9 anos depois.
O pedido afirma que Dilma foi impedida de retomar o curso de Economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que foi pressionada a se demitir da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul.
A saída teria sido uma exigência do Serviço Nacional de Informações), órgão de inteligência da ditadura, segundo a defesa da ex-presidente.
Na comissão, prevaleceu o entendimento de que o pedido de Dilma não pode ser analisado, porque ela já teve a anistia reconhecida pelo governo do Rio Grande do Sul.
Os membros da Comissão de Anistia consideraram que os fatos alegados pela ex-presidente eram os mesmos. Para a comissão, Dilma tentou usar o colegiado como via recursal contra o benefício do governo do Rio Grande do Sul.