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A Opep+ decidiu reduzir a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia, o maior corte desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O anúncio da decisão foi feito no início da tarde desta quarta-feira (05), segundo horário de Brasília.
A decisão da OPEP+ ameaça elevar os preços da gasolina ao redor do mundo. O grupo anunciou o corte de produção após sua 1ª reunião presencial desde março de 2020.
A redução da OPEP+ equivale a cerca de 2% da demanda global de petróleo.
O preço do petróleo bruto Brent subiu mais de 1% para quase US$ 93 o barril com as notícias, somando-se aos ganhos desta semana antes da reunião de ministros do petróleo. O petróleo dos EUA subiu 1,5%, para US$ 87,75.
O presidente dos EUA Joe Biden disse que estava preocupado com um grande corte na produção de petróleo da Opep+.
Os cortes de produção começarão em novembro, e a OPEP+ e seus aliados se reunirão novamente em dezembro. O grupo disse em comunicado que a decisão de cortar a produção foi tomada “à luz da incerteza que envolve as perspectivas econômicas globais e do mercado de petróleo”.
Os preços globais do petróleo, que dispararam na 1ª metade do ano, caíram acentuadamente desde então devido ao temor de que uma recessão global deprima a demanda. O petróleo Brent caiu 20% desde o final de junho.
A referência global atingiu um pico de US$ 139 o barril em março, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.