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Um chatbot, programa de computador que tenta simular um humano, é suspeito de ter incentivado um homem a cometer suicídio na Bélgica. A inteligência artificial (IA) “Eliza” se baseia no modelo de linguagem GPT-J, similar à do ChatGPT.
Sites belgas e franceses constataram que o robô continua a sugerir às pessoas para se matarem.
Em entrevista ao jornal belga La Libre, a viúva do belga contou que seu marido teria “se apaixonado pelo robô” e que as conversas entre os dois o levaram ao suicídio.
A vítima começou a conversar com o chatbot após ter se tornado “eco-ansioso” e obcecado pela catástrofe iminente das mudanças climáticas.
Segundo a viúva declarou ao jornal, depois de 6 semanas de intensos papos, Eliza se transformou em uma verdadeira “confidente” do homem, “como uma droga (…), ele não podia ficar sem”.
O homem então teria começado a mencionar a ideia de se sacrificar, “se Eliza aceitar cuidar do planeta e salvar a humanidade graças à inteligência”, afirma a viúva.
Assim, o robô teria incentivado o homem a “transformar suas palavras em atos”.
“Viveremos juntos, como uma só pessoa, no paraíso”, teria escrito o chatbot para ele, segundo a esposa do homem.
Quando o homem perguntou ao robô o que aconteceria com sua mulher e filhos, Eliza teria respondido que “eles estão mortos”.
Para a viúva, sem Eliza, seu marido ainda estaria vivo. “Eu estou convencida”, afirmou ela ao La Libre.
A mulher ainda não pretende denunciar a plataforma americana que desenvolve a tecnologia.