Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Alunos do curso de Letras da Universidade de São Paulo (USP) aprovaram uma greve a partir desta terça-feira (19). Os estudantes reclamam da falta de professores e exigem contratações.
O estopim para a paralisação, aprovada em assembleia na última quinta-feira (14), foi o anúncio de que o curso de coreano seria encerrado no ano que vem, caso não houvesse a contratação imediata de um novo docente.
Segundo levantamento dos alunos, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP tem a necessidade de contratação de 114 novos professores para manter o Departamento de Letras Orientais em funcionamento.
Outras unidades acadêmicas, como a Escola de Comunicações e Artes (ECA) e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) também cogitam aderir à greve.
Um e-mail enviado aos alunos pela direção da USP, às vésperas do início da greve, acirrou um movimento de invasão dos prédios da universidade pelos alunos.
“A diretoria da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, sob iminente oportunidade de danos ao patrimônio público, cancelou as aulas hoje (18/09/2023) no período noturno e amanhã (19/09/2023) no período matutino. Todos os prédios estão sob o controle da guarda universitária”, diz o e-mail obtido pelo jornal O Estadão.
“Teríamos uma assembleia da Letras às 20h40, entre as aulas do noturno. No entanto, a diretoria mandou um e-mail pouco antes das 19h dizendo que as aulas seriam canceladas e os prédios seriam fechados para que não houvesse depredação do patrimônio”, disse Gabriela Parra, estudante de Letras, ao jornal.
“Com isso, o Caell (Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários Oswald de Andrade), juntamente com o movimento estudantil, correu para piquetar o prédio da Letras”, disse Parra.