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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria, nesta terça-feira (31), para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à inelegibilidade pela segunda vez.
O julgamento, que havia sido suspenso na quinta-feira (26), quando o placar estava em 2 a 1 pela condenação de Bolsonaro, foi retomado na noite desta terça-feira. Na ocasião, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral e relator das ações, ministro Benedito Gonçalves, e os ministros Raul Araújo e Floriano de Azevedo Marques já haviam votado. O caso foi retomado com a apresentação do voto do ministro André Ramos Tavares, que também votou pela condenação de Bolsonaro.
Benedito Gonçalves, relator das ações, já havia votado, em 26 de outubro, pela inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, além de determinar o pagamento de uma multa no valor de R$ 425.640. No entanto, ele não votou pela inelegibilidade de Walter Braga Netto, candidato a vice de Bolsonaro, argumentando que sua participação nos eventos não justificava tal punição, mas votou pela aplicação de uma multa de R$ 212.820 ao candidato a vice.
No evento, Bolsonaro discursou em um carro de som depois do desfile militar em comemoração ao Dia da Independência. Ele não citou as urnas eletrônicas ou o sistema eleitoral brasileiro, mas convocou seus apoiadores para votar nas eleições de outubro. “Vamos todos votar, vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós, convencê-los do que é melhor para o nosso Brasil”, disse. Durante o seu discurso, o então chefe do Executivo puxou o coro de “imbrochável” para si mesmo. A comemoração se deu pouco menos de 1 mês antes do 1º turno das eleições. Bolsonaro também disse que era “obrigação de todos jogarem dentro das 4 linhas da Constituição” ao mencionar um possível 2º mandato. “Com uma reeleição nós traremos para dentro dessas 4 linhas todos aqueles que ousam ficar fora dela”, afirmou.