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A atendente da loja Riachuelo acusada de discriminar um menino com autismo pela mãe da criança se defendeu nas redes sociais, garantindo que não agiu de forma preconceituosa.
Jairta Lima, que atendeu Karla Gurgel e Matheus na última quinta-feira (16), na loja localizada no Shopping Boulevard, em Feira de Santana, na Bahia, disse que a frase “não me passe essas bombas” não se referia à família, mas sim ao método de pagamento da compra.
Segundo a mulher, o termo “bomba” é utilizado entre os funcionários para se referir ao uso de cartões terceiros, que não são os cartões próprios da Riachuelo. “Todas as lojas da empresa trabalham com meta. Se a gente passa um cartão Riachuelo a gente fica dentro da meta”, explicou.
Na ocasião, Karla teria apresentado a carteira de identificação do filho no caixa do estabelecimento, para receber atendimento prioritário. A funcionária que os recebeu primeiro foi Tatiana, que pediu a Jairta que fizesse o atendimento.
Em meio à polêmica, tornada pública nas redes sociais por Karla, a profissional foi demitida por justa causa pela empresa. Na legenda de uma postagem, Jairta escreveu:
“Venho por meio deste esclarecer que em nenhum momento fui preconceituosa. Tenho duas filhas, fui demitida por justa causa sem ter feito nada com essa senhora e nem com a criança. Ela em nenhum momento me apresentou o cartão dela… mas em nenhum momento eu me recusei a passar ela, e ela sabe.”
Jairta Lima prestou atendimento a Karla e seu filho Matheus na filial situada no Shopping Boulevard, no município de Feira de Santana, a aproximadamente 110 km de Salvador (BA), na última quinta-feira (16)
Durante uma visita, Karla apresentou uma carteira de identidade do filho na caixa do estabelecimento para usufruir do atendimento prioritário. Uma funcionária, então, solícita a um colega que providenciasse o atendimento à família.
Após a assistência prestada, a funcionária da loja teria comentado com um colega: “Não me passe essas bombas, não”. A mãe interpretou o comentário como sendo direcionado ao seu filho e considerando a frase como discriminatória.
Eis o vídeo:
Rejeitou a humilhação e reivindicou respeito, dignidade e igualdade! Parabéns a essa mãe; que sua mensagem alcance cada vez mais ouvidos! Em nota, a Riachuelo já comunicou que a funcionária acusada de capacitismo foi demitida. pic.twitter.com/1akgCmOZn1
— Pier Petruzziello (@pier_p) November 17, 2023
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