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Paulo Guedes, ministro da Economia, disse, em palestra no Fórum Nacional do Comércio, na noite desta terça-feira (17), que o Brasil tem 20 anos para implementar a capitalização da Previdência, se não, “nossos filhos vão ter problemas lá na frente”.
“Não desistimos de ir em direção à capitalização. Não vou falar da reforma previdenciária agora, porque [a em tramitação] é muito boa e garante muito tempo para o Brasil. Mas queremos trocar o eixo e mostrar que, com o regime trabalhista e previdenciário que o Brasil teve, a Previdência é ‘bichada’ e está com a bomba relógio do tempo. Ganhamos aí mais 20 anos [com a atual reforma], mas se não fizer a mudança em direção à capitalização, nossos filhos vão ter problemas lá na frente”, afirmou Guedes.
Segundo o ministro, não é cedo para pensar na capitalização, que acabou ficando fora da PEC da Previdência.
A proposta é para novos trabalhadores fazerem a própria poupança para aposentadoria (atualmente, é o sistema de repartição): “A ideia de jogar para regime de capitalização é importante, valeu a luta, mesmo que não tenha acontecido. Se o país quer crescer mais rápido, acumular capital, gerar mais emprego e democratizar a poupança, tem que partir para um regime de capitalização da Previdência. Da mesma forma, temos que abrir a economia por causa da produtividade. Agora temos que baixar impostos e custos de logística, e o custo de transação das empresas.
