O ensino a distancia emergencial de nível superior, autorizado pelo Ministério da Educação (MEC) há quase dois meses, só foi adotado por 6 das 69 universidades federais do Brasil.
Somadas, elas têm 97,5 mil alunos, ou 8,7% dos 1,1 milhão de estudantes matriculados nessas instituições
A medida foi adotada para que os alunos não ficassem parados por conta das medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos para tentar parar a covid-19. Nesta quarta (13), o MEC ainda prorrogou por mais 30 dias a adesão ao ensino a distância.
No entanto, 59 universidades, que somam 962 mil alunos, estão com as aulas suspensas. Por fim, apenas 4 instituições mantém parte das atividades, informa o MEC, que criou uma página na internet para divulgar o status de funcionamento das instituições federais.
De acordo com o painel, apenas Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) aderiram ao ensino a distância.
Enquanto isso, 64.178 alunos das universidades federais do Acre, de Sergipe, de São Carlos (SP) e do Tocantins seguem com aulas de forma parcial.