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Tribunal Constitucional da Polônia invalida direito ao aborto por malformação do feto

RFI – O Tribunal Constitucional da Polônia invalidou nesta quinta-feira (22) uma disposição que permitia a interrupção voluntária da gravidez (IVG) em caso de malformação do feto. Uma vez que a decisão entre em vigor, apenas o estupro, o incesto e riscos graves para a vida ou saúde da mãe podem justificar o procedimento. Os casos de malformação representaram cerca de 2% dos abortos realizados nos últimos anos.

Já El Salvador adotou uma legislação draconiana na década de 1990, que proibia a interrupção da gravidez em todas as circunstâncias, mesmo em caso de risco para a vida da mulher. O aborto é teoricamente punível com dois a oito anos de prisão, mas, na verdade, os juízes consideram qualquer perda de bebê como “homicídio agravado”, punível com 30 a 50 anos de prisão. De acordo com organizações não governamentais, cerca de 20 mulheres estão atualmente detidas em El Salvador por causa desta lei.

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Malta, onde o catolicismo é a religião oficial, continua sendo o único país da União Europeia que proíbe completamente a interrupção voluntária da gravidez (IVG). A pena varia de 18 meses a três anos de prisão.

O aborto também é ilegal em Andorra – o debate foi retomado no principado no final de 2019 -, e em San Marino, que estão na Europa, mas não na UE, assim como no Vaticano.

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Risco à vida da mãe

No resto do mundo, o aborto é proibido em cerca de 15 países: Congo, Djibouti, Egito, Guiné-Bissau, Madagascar, República Democrática do Congo e Senegal, na África; Honduras, Nicarágua, Suriname, Haiti e República Dominicana, na América; Filipinas e Laos, na Ásia; e Palau, na Oceania. Em muitos países, o aborto está sujeito a condições extremamente restritivas.

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Com isso, o aborto só é acessível em caso de perigo para a vida da mãe em países como Costa do Marfim, Líbia, Uganda, Sudão do Sul, Iraque, Líbano, Síria, Afeganistão, Iêmen, Bangladesh, Birmânia, Sri Lanka, Guatemala, Paraguai e Venezuela.

No Brasil, liderado pelo presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, o acesso ao aborto também é muito limitado, em casos de estupro, risco para a mãe ou malformação grave do feto. Em 2017, o Chile, depois de quase 30 anos de proibição total do aborto, passou a autorizar a prática em casos de risco à vida da mãe, estupro e inviabilidade do feto.

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Na Argentina, um texto legalizando o aborto foi aprovado em 2018 pelos deputados, antes de ser rejeitado pelos senadores. A lei atual só permite o aborto em casos de estupro ou risco à saúde da mãe. Em 2020, o novo presidente de centro-esquerda Alberto Fernandez assumiu o firme compromisso de apresentar ao Parlamento um novo projeto de lei em favor da legalização do procedimento, iniciativa adiada devido à epidemia de Covid-19.

14 semanas

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Na Coreia do Sul, a mais alta corte do país ordenou em abril de 2019 a remoção da proibição do aborto, considerada inconstitucional, e solicitou uma evolução, até o final de 2020, da legislação muito restritiva (aborto em caso de estupro, incesto ou ameaça à saúde da mãe). O governo apresentou um projeto de lei no início de outubro permitindo o aborto até 14 semanas de gestação, o que irritou os movimentos antiaborto, mas também não satisfez os defensores da prática.

São as mulheres da Europa, América do Norte e Oceania que se beneficiam da legislação mais liberal, por vezes adquirida recentemente. A Nova Zelândia não descriminalizou o aborto até março de 2020, que anteriormente era punível com 14 anos de prisão no país, supostamente progressista.

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Na Austrália, o estado de Queensland legalizou o aborto em outubro de 2018, abolindo uma lei de 1899, aprovada durante a era colonial britânica. Apenas New South Wales, o estado mais populoso do país, continua a proibir o aborto.

Na Irlanda, o aborto só é legal desde setembro de 2018, após um referendo histórico que revoga a proibição constitucional do aborto neste país católico. A prática também foi legalizada em outubro de 2019 na Irlanda do Norte, a única parte do Reino Unido onde permaneceu proibido.

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Juíza feminista

Nos Estados Unidos, onde o aborto foi autorizado por uma decisão da Suprema Corte em 1973, o debate foi reavivado pela campanha presidencial. O democrata Joe Biden, que prometeu consagrar na lei o direito ao aborto, se eleito, foi acusado por Donald Trump de apoiar “abortos tardios”.

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Os defensores do aborto temem uma reversão da Suprema Corte, em que Donald Trump já trouxe dois magistrados conservadores e acaba de nomear a juíza Amy Coney Barrett, contrária à prática, para substituir a juíza feminista Ruth Bader Ginsburg, falecida em setembro.

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