O ex-deputado estadual, Jorge Picciani, faleceu na madrugada desta sexta-feira, 14. A informação foi confirmada pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), seu partido.
Ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o parlamentar tinha 66 anos e estava internado no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or, em São Paulo, para tratamento de um câncer.
Em nota, o MDB lamentou o falecimento do político e prestou condolências aos amigos e famíliares. “Lamentamos a morte do ex-deputado estadual Jorge Picciani (RJ), vítima de câncer. Com origem no PDT, ingressou no MDB em 1995”, diz comunicado da Executiva Nacional da legenda. “Nosso abraço a todos do MDB do Rio, em especial ao presidente do diretório Leonardo Picciani e familiares”, completa a mensagem.
Jorge Picciani foi deputado estadual fluminense por seis mandatos, tendo ocupado o cargo de presidente da Alerj em duas ocasiões. O político tinha quatro filhos, sendo dois deles também da vida pública: o deputado federal Leonardo Picciani e o deputado estadual Rafael Picciani.
Ele lutava desde 2017 contra um tumor na bexiga, o que o levou a se licenciar da presidência da Alerj para realizar sessões de quimioterapia e uma cirurgia para a retirada da próstata e da bexiga.
No mesmo ano ele foi preso durante a Operação Cadeia Velha. Picciani já havia sido diagnosticado com a doença no mesmo órgão, em 2010. Na ocasião, ele ficou internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, onde retirou um divertículo na bexiga (diverticulectomia vesical), que estava causando sangramento e infecção urinária.
Picciani passou a cumprir prisão domiciliar em março de 2018, devido ao agravamento do seu estado de saúde. O político era reavaliado a cada dois meses por uma perícia médica. Em abril de 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido de revogação da sua prisão domiciliar.