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Ao anular a delação do ex-governador Sérgio Cabral, o Supremo Tribunal Federal (STF) beneficiou ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU), desembargadores, deputados, senadores, um ex-procurador-geral do Rio de Janeiro (RJ), além do próprio membro da Suprema Corte, José Antonio Dias Toffoli.
Nesta quinta-feira (28), os ministro do STF Edson Fachin, Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux atenderam o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que a Polícia Federal não teve aval do Ministério Público Federal para negociar a colaboração com o ex-governador do Rio.
Porém, em 2018, o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que delegados de polícia conduzissem acordos de delação sem aval do Ministério Público (MP).
A mudança de opinião ocorreu após a Polícia Federal (PF), com base na delação de Cabral, pedir para abrir uma investigação contra o ministro da Corte, Dias Toffoli, por vendas de sentenças enquanto membro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Entre os citados nos anexos da delação do ex-governador do Rio de Janeiro e que não serão mais investigados estão Aécio Neves, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Eduardo Paes, Gilberto Kassab, Paulinho da Força, Romário, os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, Aroldo Cedraz e Bruno Dantas e o atual presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.
Até Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidiário Lula (PT), também foi delatado por Cabral.
Ainda do STJ foram citados Napoleão Nunes e Cesar Asor Rocha. No TCU, além de Rêgo, estão Aroldo Cedraz, Bruno Dantas, Raimundo Carreiro e Valimir Campelo.
Os desembargadores citados por Cabral são Luiz Zveiter, Marcos Chut e Sérgo Azeredo. O ex-governador do Rio Pezão também está no meio.
Senadores Arolde de Oliveira, Gilberto Kassab, Romário foram delatados também e os deputados Aécio Neves, Dimas Toledo, Pedro Paulo.
O ex-procurador Marfan Vieira também é um dos citados por Cabral em um dos 12 inquéritos.