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Aljazeera – A Cruz Vermelha advertiu que a Indonésia está “à beira da catástrofe”, já que as infecções por coronavírus fomentada pelo aumento da variante Delta em todo o país estão levando o sistema de saúde ao colapso.
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) disse na terça-feira que aumentos urgentes são necessários em cuidados médicos, testes e vacinações no país do sudeste asiático, que enfrenta uma emergência médica que já está sobrecarregando hospitais e ameaçando o fornecimento de oxigênio médico na capital, Jacarta, e outras áreas.
“Todos os dias vemos essa variante Delta levando a Indonésia para mais perto da beira de uma catástrofe COVID-19”, disse Jan Gelfand, chefe da FICV na Indonésia, em um comunicado.
“Precisamos de ações rápidas em todo o mundo para que países como a Indonésia tenham acesso às vacinas necessárias para evitar dezenas de milhares de mortes. Devemos nos concentrar em colocar as vacinas nos braços das pessoas em maior risco e em todos os adultos em todos os lugares para conter esse vírus.
Os últimos números da força-tarefa COVID da Indonésia na segunda-feira mostraram quase 20.700 novos casos em um dia, elevando o total desde o início da pandemia para mais de 2,1 milhões. Outras 423 pessoas morreram de coronavírus, aumentando o número de mortos para mais de 57.500.
Somando-se à terrível situação está o ritmo lento de vacinação do país, com menos de 5% de sua população de 270 milhões totalmente vacinada – ou cerca de 13,1 milhões de pessoas, de acordo com o ministério da saúde. Pelo menos 27,4 milhões receberam a primeira dose.
A Indonésia está usando principalmente a vacina Sinovac da China para inocular sua população, depois de participar de um teste de estágio final da vacina.
A IFRC observou que a Indonésia enfrenta a desigualdade global da vacina ao adquirir 360 milhões de doses de que precisa para vacinar pelo menos 70% de seus cidadãos – o limite ideal estabelecido pela Organização Mundial da Saúde para obter imunidade coletiva.
Com o aumento dos casos, o governo do presidente Joko Widodo está considerando planos para impor um bloqueio, informou o Straits Times de Cingapura na terça-feira. Widodo deve se reunir com autoridades de saúde na terça-feira para considerar o plano, disse o jornal.
‘Perto do colapso’
Na sexta-feira, autoridades médicas na província de Java Ocidental, nos arredores de Jacarta, disseram que as taxas de ocupação de leitos em hospitais ultrapassaram 90 por cento, com alguns hospitais ultrapassando 100 por cento, empurrando o sistema de saúde “à beira do colapso”.
Em Jacarta, o aumento de casos forçou os hospitais a montar tendas de emergência, de acordo com o site de notícias Detik. Também houve apelos ao governo para transformar o complexo esportivo Gelora Bung Karno, na capital, em um hospital de emergência, informou a TV Kompas na terça-feira.
Também houve relatos de que quase 1.000 profissionais de saúde indonésios morreram do vírus desde o início da pandemia, com a associação médica do país confirmando na sexta-feira as 401 mortes entre os médicos, incluindo 14 que foram totalmente vacinados.
Este mês, mais de 300 médicos e profissionais de saúde vacinados em Java Central também foram infectados com COVID-19.
Mais de 20 por cento dos testes COVID-19 na Indonésia são positivos, de acordo com o Johns Hopkins Coronavirus Resource Center, indicando que o número de pessoas que estão doentes e infectadas é provavelmente ainda mais disseminado do que os números do título sugerem.
“Estamos vendo um número recorde de infecções, mas cada estatística mostra uma pessoa que está sofrendo, sofrendo ou lutando para apoiar as pessoas que ama”, disse Sudirman Said, secretário-geral da Cruz Vermelha Indonésia.
Em Bogor, Java Ocidental, o hospital COVID-19 da Cruz Vermelha é descrito como “transbordando”, com pacientes e suas famílias viajando por horas para ter acesso a cuidados médicos vitais, de acordo com Sudirman.
Com o apoio da IFRC, a Cruz Vermelha intensificou os esforços para tratar os pacientes no país, com quase 6.500 voluntários prestando serviços médicos de testes, administração de vacinas e transporte para o hospital.
Este mês, mais de 300 médicos e profissionais de saúde vacinados em Java Central também foram infectados com COVID-19.
Mais de 20 por cento dos testes COVID-19 na Indonésia são positivos, de acordo com o Johns Hopkins Coronavirus Resource Center, indicando que o número de pessoas que estão doentes e infectadas é provavelmente ainda mais disseminado do que os números do título sugerem.
“Estamos vendo um número recorde de infecções, mas cada estatística mostra uma pessoa que está sofrendo, sofrendo ou lutando para apoiar as pessoas que ama”, disse Sudirman Said, secretário-geral da Cruz Vermelha Indonésia.
Em Bogor, Java Ocidental, o hospital COVID-19 da Cruz Vermelha é descrito como “transbordando”, com pacientes e suas famílias viajando por horas para ter acesso a cuidados médicos vitais, de acordo com Sudirman.
Com o apoio da IFRC, a Cruz Vermelha intensificou os esforços para tratar os pacientes no país, com quase 6.500 voluntários prestando serviços médicos de testes, administração de vacinas e transporte para o hospital.
A Indonésia liberou o uso da vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, para crianças com mais de 12 anos.
