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Nesta quarta-feira (10) em discurso na 26ª edição da COP-26, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que o governo “reconhece que onde existe muita floresta também existe muita pobreza”.
O ministro defendia o programa Floresta+ quando citou a frase. A iniciativa é voltada para o PSA (pagamentos por serviços ambientais), no qual pequenas propriedades preservam proporções razoáveis de cobertura vegetal e recebem uma compensação por isso.
“Reconhecemos também que onde existe muita floresta também existe muita pobreza. E, para promover o desenvolvimento sustentável da região, criamos o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais Floresta+, que busca fomentar o mercado de serviços ambientais, reconhecendo e remunerando quem cuida de floresta nativa”, afirmou.
O ministro cobrou mais recursos de países ricos para a preservação ambiental no Brasil. “A meta dos 100 bilhões de dólares não foi cumprida, e este valor já não é mais suficiente para que o mundo construa uma nova economia verde com uma transição responsável”, ressaltou.
O ministro também defendeu que o desafio a ser “superado” é o de reverter a lógica de punição para a lógica do incentivo.
“O desafio global a ser superado é reverter a lógica negativa da punição, da sanção e da proibição, para a lógica positiva do incentivo, da inovação, da priorização. É necessário transformar a agenda ambiental em oportunidade de crescimento econômico e geração de empregos verdes”, disse o ministro.