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Nesta terça-feira (26), os Estados-membros da União Europeia (UE) chegaram a um acordo para reduzir seu consumo de gás em 15% e diminuir sua dependência de suprimentos da Rússia.
A estatal russa Gazprom cortará o fornecimento para a Europa a partir de quarta-feira (27), ameaçando economias como a Alemanha, que dependem do gás de Moscou para produção de energia e produtos químicos.
Mas os 27 membros da União Europeia, que impuseram sanções econômicas à Rússia para puni-la por sua invasão da Ucrânia, se reuniram para definir uma forma de reduzir o uso de gás e compartilhar o fardo da escassez.
“Em um esforço para aumentar a segurança do abastecimento de energia da UE, os Estados-membros chegaram hoje a um acordo político sobre a redução voluntária da demanda de gás natural em 15% neste inverno”, anunciou o conselho de ministros europeus.
“O regulamento do conselho prevê ainda a possibilidade de ativar um ‘alerta da União’ sobre a segurança do abastecimento, caso em que a redução da demanda de gás seria obrigatória”.
“O objetivo de reduzir a demanda de gás é economizar para o inverno para se preparar para possíveis interrupções no fornecimento de gás pela Rússia, que usa continuamente o fornecimento de energia como arma”, afirma o texto.
O ministro da Energia de Luxemburgo, Claude Turmes, tuitou que a Hungria foi o único Estado-membro a votar contra o plano, chamando-o de “a melhor medida para reagir à chantagem do gás de Putin”.